À saída da reunião com Biden, o presidente republicano da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, declarou que “não viu qualquer movimento novo” para acabar com o impasse, que dura há meses, sobre o aumento do limite da capacidade de endividamento para impedir um potencial e inédito incumprimento pelos EUA.
Em declarações na Casa Branca, depois da reunião na Sala Oval, McCarthy disse que ia continuar a pressionar Biden para que cortes na despesa pública integrem um acordo sobre o aumento do limite da dívida.
“Fiz ao presidente uma questão simples: ‘Acredita que há alguma maneira para que possamos fazer poupanças?'”, disse McCarthy.
Desde há muito que Biden recusa que a negociação sobre o limite da dívida possa ser usada para ter impacto orçamental, o que reiterou hoje durante o encontro, segundo fonte da Casa Branca.
A reunião juntou McCarthy e os líderes da minoria democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, e da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, com Biden.
Com o governo em risco de ficar incapaz de cumprir as suas obrigações financeiras a partir de 01 de junho, o que levanta o espetro de um caos económico, os republicanos pretendem obter cortes acentuados na despesa federal em troca de autorizarem o aumento do limite da dívida.
Mas Biden, por seu lado, tem insistido na sua oposição a que o ‘bom nome’ e a ‘boa fé’ dos EUA esteja “refém” das negociações, bem como na sua disposição para negociações orçamentais, mas só depois de o incumprimento deixar de ser uma ameaça.
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