O deputado e antigo porta-voz candidata-se com um apelo à união do partido e defende que o resultado das legislativas de 06 de outubro, em que o CDS passou de 18 para cinco deputados, “não é irreversível” e que “é possível" recuperar, segundo a mensagem em vídeo publicada sua página do Facebook, sob o lema "O que nos une".
Num vídeo de pouco mais de um minuto, João Almeida afirma que o resultado do CDS das legislativas de outubro, em que teve 4,4% e viu reduzir de 18 para cinco o número de deputados, “não é irreversível, pelo contrário”.
E recordou que quando se filiou, o partido também tinha cinco deputados, quatro por cento nas eleições e, desde então, da década de 1990, o CDS esteve duas vezes no Governo e passou de uma a seis presidências de câmaras muncipais.
“Conseguimos isso porque valorizamos aquilo que nos une. É isso que temos de ter em mente”, afirma João Almeida.
O CDS “precisa de afirmar a sua voz na oposição a este governo, na saúde, na educação, na autoridade do Estado, na valorização da famÍlia ou de uma politica fiscal que seja respeitadora das famílias e das empresas”, defendeu ainda.
João Almeida é o terceiro a entrar na corrida à sucessão de Assunção Cristas, depois de Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento (TEM), e de Carlos Meira, ex-líder da concelhia de Viana do Castelo.
Há mais dois potenciais candidatos, Filipe Lobo d’Ávila, do “Juntos pelo Futuro”, e Francisco Rodrigues dos Santos, líder da Juventude Popular (JP), que anunciaram a apresentação de moções de estratégia e também admitem concorrer.
(Artigo atualizado às 12:51)
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