“Cá estamos a marcar presença, hoje como sempre. Sem nos podermos permitir a essa atitude de nos confinarmos e escondermos quando centenas de milhar de trabalhadores todos os dias fazem o país funcionar e criam a riqueza nacional, tantas vezes sujeitos ao arbítrio do capital, perdendo o seu emprego, com direitos e salários cortados, e horários desregulados que lhes infernizam a sua vida pessoal e familiar”, disse Jerónimo de Sousa.
O líder comunista, a quatro dias do início do ano em que o mais antigo partido político português vai celebrar o seu centenário, assegurou “aos trabalhadores e ao povo” que “podem contar com o PCP” para as essenciais “ação e luta”.
“Garantindo a devida valorização dos trabalhadores, dos seus salários e direitos, protegendo quem se viu privado de rendimentos, apoiando os milhares de pequenos empresários a braços com as dificuldades impostas pelo encerramento ou redução de atividade, agindo para reforçar o Serviço Nacional de Saúde, essa garantia maior do direito à saúde de todos os portugueses, defendendo-o do saque dos grupos privados que querem fazer da doença uma fonte de negócio”, elencou.
Jerónimo de Sousa descreveu a atual situação política e social é “um tempo em que as incertezas são muitas e se adensam dificuldades e preocupações”.
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