"Não podemos aceitar de forma alguma a decisão anunciada pela Rússia", disse o porta-voz do Executivo japonês, Hirokazu Matsuno.
Numa conferência de imprensa, Matusono defendeu que Moscovo tem "total responsabilidade" pela deterioração das relações bilaterais.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou na quinta-feira que exigia que oito diplomatas japoneses deixem o país até 10 de maio, "guiados pelo princípio da reciprocidade".
Num comunicado, o ministério culpou o governo japonês, que acusou de ter escolhido "renunciar a relações construtivas e amistosas" com a Rússia.
O Japão anunciou em 08 de abril a expulsão de oito diplomatas russos, incluindo responsáveis comerciais, da embaixada da Rússia em Tóquio, por causa da invasão da Ucrânia.
Os diplomatas, entre os quais não se encontravam o embaixador russo no Japão, Mikhail Galuzin, saíram do país em 20 de abril.
Entre os oito diplomatas que terão que deixar a Rússia não está o embaixador japonês, Toyohisa Kozuki, segundo fontes do Executivo japonês.
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