“A artilharia está a atingir a região da Síria de onde foram disparados foguetes contra território israelita”, disse, no sábado à noite, o exército israelita, acrescentando ter sido também utilizado um ‘drone’ [aparelho aéreo não tripulado].
Ao todo, seis foguetes foram disparados, indicaram. Pelo menos um foi intercetado pelo sistema antiaéreo israelita e dois caíram em zonas despovoadas na região dos Golã, parte dos quais Israel conquistou à Síria em 1967 e depois anexou.
Trata-se de uma região estratégica, patrulhada por soldados israelitas e também limítrofe do Líbano.
Estes ataques, ainda não reivindicados, são o último episódio da escalada de violência no Médio Oriente. Dois ataques anti-israelitas mataram três pessoas na sexta-feira.
Na quinta-feira, foram disparados cerca de 30 foguetes do Líbano para Israel, causando um ferido e danos materiais, numa escalada sem precedentes, desde 2006, na frente israelo-libanesa.
O exército israelita disse que os disparos de foguetes, não reivindicados, foram feitos “por palestinianos”, tendo retaliado com ataques contra Gaza e sul do Líbano.
Israel e o Líbano encontram-se tecnicamente em estado de guerra, depois de vários conflitos, e a linha de cessar-fogo é controlada pela Força Interina das Nações Unidas (FINUL), posicionada no sul do Líbano.
Do lado sírio, Israel intensificou recentemente os ataques, visando posições de grupos pró-Irão, inimigo número um.
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