O governo pretende reembolsar 4,5 mil milhões de euros de empréstimos que venciam em 2021 e 2023, de acordo com um comunicado divulgado pela agência de dívida da Irlanda.
Ao pagar este montante antes do prazo previsto, o país vai poupar 150 milhões de euros, correspondentes aos juros que teria de pagar nos próximos anos.
O FMI emprestou 22,5 mil milhões de euros ao país no âmbito do programa de assistência financeira e a Irlanda pagou antecipadamente 18 mil milhões entre dezembro de 2014 e março de 2015, depois de a União Europeia (UE) ter concordado com a possibilidade de pagamento antecipado ao FMI.
Após a crise financeira de 2008, a Irlanda teve de contrair uma pesada dívida para ajudar o setor bancário, ameaçado de colapso pela bolha no imobiliário. Em 2010, foi-lhe concedido um empréstimo no valor total de 85 mil milhões de euros, tendo como principais credores a UE e o FMI.
Além do pagamento ao FMI, a Irlanda anunciou também a intenção de reembolsar a Suécia e a Dinamarca por facilidades de crédito.
Do total do programa de resgate, a Irlanda ainda tem de pagar 45 mil milhões de euros, essencialmente a organismos europeus, segundo o comunicado.
O país tem beneficiado nos últimos anos de um desempenho económico que lhe tem permitido um acesso ao mercado com condições mais favoráveis.
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