Yacoub Hor al-Tostari, porta-voz do Movimento Árabe de Libertação de Ahvaz, disse à agência AP que o seu grupo quer a independência daquela região do sul do Irão e torná-la a sua nação.
Segundo o Al-Tostari, o movimento reúne várias organizações separatistas de Ahvaz, a que pertencem os operacionais que estiveram na origem do ataque.
O movimento radical Estado Islâmico reivindicou o atentado de hoje, segundo a agência Amaq, porta-voz do grupo islâmico.
Numa publicação da rede de mensagens Telegram, a agência disse que os “suicidas do Estado Islâmico” foram os responsáveis pelo ataque.
Teerão acusou “um regime estrangeiro” apoiado pelos Estados Unidos de ser responsável pelo atentado em Ahvaz.
“Terroristas recrutados, treinados e pagos por um regime estrangeiro atacaram Ahvaz […]. O Irão considera que os patrocinadores regionais do terrorismo e os seus mestres norte-americanos são responsáveis pelos ataques”, escreve o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Mohammad Javad Zarif, na sua conta no Twitter.
“O Irão reagirá rapidamente e firmemente para defender as vidas iranianas”, acrescenta o ministro.
Citado hoje pela agência Isna, Ramezan Sharif, porta-voz da Guarda Revolucionária Iraniana, acusou os atacantes de estarem ligados a um grupo separatista árabe apoiado pela Arábia Saudita, que não identificaram.
Ahvaz é a capital do Cuzistão, uma das 31 províncias do Irão, com 4,7 milhões de habitantes, e a única em que a maioria da população é sunita e de origem árabe e não persa, como no resto do país.
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