Citado pela IRNA, o chefe da investigação, Hassan Rezaeifar, afirmou que os registos do voo estão na posse do Irão, que tenta recuperar dados e gravações da cabine de voo, e que não há, no imediato, quaisquer planos para os enviar para análise externa.
A informação é avançada um dia depois de ter ido noticiado que o Irão iria enviar para a Ucrânia as gravações, com Hassan Rezaeifar a explicar que não era possível ler as caixas negras no Irão sem ajuda.
O Boeing 737 da companhia Ukrainian Airlines despenhou-se no passado dia 08 nos arredores de Teerão, causando a morte de todas as 176 pessoas a bordo, 82 dos quais iranianos.
O acidente ocorreu horas depois do lançamento de 22 mísseis iranianos contra duas bases da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, em Ain Assad e Erbil, no Iraque, numa operação de vingança pela morte do general iraniano Qassem Soleimani.
Inicialmente, as autoridades iranianas rejeitaram a tese de que o desastre do Boeing 737 estivesse relacionado com um eventual ataque com mísseis.
Dias depois, o Presidente do Irão, Hassan Rohani, afirmou que o país “lamentava profundamente” ter abatido o avião civil, sublinhando tratar-se de “uma grande tragédia e um erro imperdoável”.
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