O embaixador dinamarquês e holandês e um diplomata britânico ouviram "os fortes protestos do Irão contra o facto dos seus respetivos países abrigarem alguns membros do grupo terrorista que perpetrou o ataque ", disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Teerão, citado pela agência iraniana Irna.
"Não é aceitável que a União Europeia não coloque na lista negra os membros desses grupos terroristas apenas por não praticarem atos terroristas nos seus países”, criticou a diplomacia iraniana.
De acordo com a agência iraniana, os embaixadores europeus estão na disposição de “cooperar com o Irão para identificar os responsáveis, assim como trocar informações".
Homens armados atacaram no sábado um desfile militar na cidade iraniana de de Ahvaz (oeste), matando 29 pessoas.
O movimento radical Estado Islâmico e o Movimento Árabe de Libertação de Ahvaz reividicaram o ataque.
Yacoub Hor al-Tostari, porta-voz do Movimento Árabe de Libertação de Ahvaz, disse à agência AP que o seu grupo quer a independência daquela região do sul do Irão e torná-la a sua nação.
O ataque matou pelo menos oito membros da Guarda Revolucionária, grupo de elite do país, informaram os media locais.
As vítimas assistiam a uma parada militar realizada por ocasião da Semana da Sagrada Defesa, que assinala a guerra entre o Irão e o Iraque (1980-1988).
Ahvaz é a capital do Cuzistão, uma das 31 províncias do Irão, com 4,7 milhões de habitantes, e a única em que a maioria da população é sunita e de origem árabe e não persa, como no resto do país.
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