Numa conferência de imprensa em Jacarta, o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho, disse que há 799 pessoas gravemente feridas, acrescentando que nas comunidades de Sigi e Balaroa ainda não foram contabilizadas as vítimas, pelo que o número poderá ser mais elevado.
Entretanto, um dos primeiros voos de evacuação de uma zona devastada pelo terremoto na região central da Indonésia desembarcou em Java Oriental.
O avião de transporte militar C130, que chegou hoje a um aeroporto militar, transportou dezenas de pessoas, incluindo vítimas feridas que precisavam de mais cuidados e tratamento. Partiu da cidade de Palu, onde centenas de pessoas ainda estão à espera para serem retiradas.
Andi Wijaya, o comandante da base do aeroporto em Java Oriental, diz que sete aeronaves estavam prontas para participar nas operações de evacuação, mas as tripulações têm de ser convocadas para se preparar para os voos.
A situação está cada vez mais desesperante nas áreas severamente danificadas da ilha central de Sulawesi, onde as pessoas estão a ficar sem comida, combustível e outros bens essenciais. O terremoto de magnitude 7,5 na sexta-feira e o tsunami causaram pelo menos 1.234 mortes, mas algumas áreas fora de Palu ainda não foram alcançadas.
A Indonésia assenta sobre o chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica onde, em cada ano, se registam cerca de 7.000 terramotos, a maioria moderados.
Entre 29 de junho e 19 de agosto, pelo menos 557 pessoas morreram e quase 400.000 ficaram deslocadas devido a quatro terramotos de magnitudes compreendidas entre 6,3 e 6,9, que sacudiram a ilha indonésia de Lombok.
Comentários