“O Governo irá apoiar a criação de dois tipos de parques de madeira. Um, aquele que é a nossa principal prioridade neste momento, dedicado à madeira de serração e, para isso, [será concedido] um apoio financeiro de quatro euros por tonelada aos produtores […] e um apoio de três euros por tonelada aos parqueadores, desde que, quer no pagamento ao produtor, quer na entrega no parque, sejam respeitados preços mínimos de 25 e 46 euros, respetivamente”, referiu.
Em declarações aos jornalistas, no Ministério da Agricultura, em Lisboa, Capoulas Santos adiantou que também será atribuído um montante para a criação de parques para a madeira que se destina à trituração, no valor de um euro e meio por tonelada, até um limite de 250 mil euros por parque.
O objetivo desta medida é garantir a retirada de madeira de pinho dos terrenos ardidos durante os incêndios de 2017, de forma a “salvaguardar um património”, que se deteriorará se não for tratado, adiantou o ministro.
“[Através] dos contactos que têm vindo a ser estabelecidos concluímos que, pelo interesse manifestado pelos representantes desta fileira, autarquias, organizações de produtores e associações podemos aspirar vir a criar, a curto prazo, entre 25 a 30 parques de madeira no caso da serração e, pelo menos, seis no que diz respeito à madeira de trituração”, acrescentou.
Por sua vez, o secretário de Estado das Florestas, Miguel de Freitas, indicou que o período de candidaturas se prolonga durante o mês de janeiro.
“Durante o mês de janeiro vão estar abertas, em contínuo, as candidaturas aos parques de serração, isto é, cada vez que um parque [se candidatar], será feita a vistoria para aprová-lo. Para os parques de trituração, temos um prazo até ao dia 30 de janeiro, para a apresentação das candidaturas”, concluiu.
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