Em comunicado enviado à agência Lusa, o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco, explica que se comprometeu a iniciar, já no mês de março, a hospitalização domiciliária.
Para o efeito, conta com a equipa de profissionais do serviço de Medicina Interna do HAL e oito camas de hospitalização domiciliária.
"Trata-se de um modelo de prestação de cuidados de saúde, capaz de disponibilizar um conjunto de cuidados médicos e de enfermagem de nível hospitalar, proporcionados por profissionais de saúde e recursos do próprio hospital, tanto em qualidade como em quantidade, aos doentes no seu domicílio, quando não precisam da infraestrutura hospitalar, mas ainda necessitam de vigilância ativa e assistência complexa", lê-se na nota.
O modelo proposto para a hospitalização domiciliária da ULS de Castelo Branco, através do Serviço de Medicina Interna, é um modelo misto assente em transferências precoces das enfermarias médicas ou cirúrgicas, do serviço de urgência e da comunidade, através de protocolos a realizar com as unidades funcionais dos Cuidados de Saúde Primários ou setor social.
Após avaliação da equipa da Unidade de Hospitalização, que verifica se o doente cumpre os requisitos de internamento, nomeadamente a voluntariedade do doente e do seu cuidador, critérios clínicos, sociais e geográficos.
Quanto à tipologia dos doentes atendidos na unidade de hospitalização domiciliária (UHD), os profissionais envolvidos tratam de doenças agudas como infeções, tromboses venosas, doenças crónicas descompensadas ou desenvolvem ações paliativas.
Segundo a ULS de Castelo Branco, as vantagens da UHD são várias e vão desde a menor incidência de infeções hospitalares, diminuindo também o desenvolvimento dos quadros confusionais agudos, maior comodidade para o doente que recebe cuidados de saúde no seu domicílio, libertação de recursos hospitalares, entre outros.
Comentários