O agressor começou por atropelar quatro pessoas num passeio, saiu da viatura e feriu mais nove pessoas com uma faca, disse Yoon Sung-hyun, da polícia de Seongnam, a sul de Seul, citado pela agência Associated Press.
As autoridades sul-coreanas não divulgaram o estado dos feridos. A polícia estava a interrogar um suspeito não identificado, na casa dos 20 anos, que foi detido no local. O suspeito nada disse sobre o motivo do ataque, referiu a polícia, segundo a agência noticiosa sul-coreana Yonghap.
Fotografias do local mostram unidades forenses a examinar os corredores do AK Plaza, onde ocorreram os esfaqueamentos, de acordo com a AP.
Também se via uma viatura branca com o vidro da frente partido e um pneu rebentado num passeio perto da estação de metro de Seohyeon.
Testemunhas citadas pela Yonhap disseram que o suspeito usou uma faca com 50 a 60 centímetros de comprimento.
O suspeito entrou no centro comercial depois de a viatura com que atropelou quatro pessoas se ter imobilizado, acrescentaram.
Na sequência do incidente, a direção nacional da polícia reuniu-se em videoconferência com os chefes de polícia regionais para discutir formas de lidar com esfaqueamentos e outros ataques contra alvos aleatórios.
Durante o encontro, o chefe nacional da polícia, general Yoon Hee-keun, descreveu o ataque de hoje como “praticamente um ato de terrorismo”.
As autoridades discutiram o aumento das patrulhas noturnas nos bairros de lazer e noutras zonas com muita gente, e o reforço da vigilância por câmaras de segurança, disse a polícia.
Em julho, um homem armado com uma faca esfaqueou quatro peões numa rua da capital, Seul, matando uma pessoa, segundo a polícia. Foi detido e formalmente acusado de homicídio e tentativa de homicídio dois dias depois.
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