Numa declaração emitida hoje, o grupo adiantou que ainda procura o fim da “agressão contra o povo” palestiniano, mas Israel exclui um cessar-fogo permamente.
O primeiro-ministro do Qatar revelou também que a equipa de mediadores do conflito em Gaza recebeu uma resposta positiva do Hamas sobre uma proposta de acordo para a libertação dos reféns mantidos em Gaza, desde que o movimento islamita atacou Israel, em 07 de outubro.
“Gostaria de informar os meios de comunicação social que recebemos uma resposta do Hamas sobre o quadro geral do acordo relativo aos reféns. A resposta inclui alguns comentários, mas no geral é positiva”, disse o chefe do executivo e também ministro dos Negócios Estrangeiros do Qatar, numa conferência de imprensa em Doha, após um encontro com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.
Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al Thani, que não quis dar detalhes “dada a sensibilidade das circunstâncias”, disse estar “otimista” com a resposta do Hamas a Israel.
Embora os pormenores do projeto de acordo não tenham sido publicados, informações apontam para a libertação dos 136 reféns mantidos pelo Hamas em cativeiro, alguns deles já mortos, em troca da libertação de mais de 100 prisioneiros palestinianos por refém.
No entanto, o grupo islamita exige como ponto de partida um compromisso israelita de acordo com um cessar-fogo permanente para pôr fim à guerra, algo que Israel não está disposto a aceitar porque o seu objetivo é “desmantelar” o Hamas.
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