“O secretário-geral condena veementemente o lançamento de mais um míssil balístico intercontinental pela República Popular Democrática da Coreia”, escreveu Stephane Dujarric, em comunicado.
A Coreia do Norte disparou dois mísseis, anunciou o exército sul-coreano, menos de 48 horas após os exercícios militares conjuntos entre Washington e Seul.
Inicialmente, os responsáveis militares da Coreia do Sul tinham apenas referido o lançamento de um míssil.
Em simultâneo, a influente irmã do dirigente norte-coreano Kim Jong-un ameaçou ripostar aos exercícios militares conjuntos entre Seul e Washington.
Pyongyang ameaçou previamente com uma resposta “sem precedentes” às manobras militares anuais de primavera que Seul e Washington estão a preparar para março, e que o regime qualificou de “preparativos para uma guerra de agressão”.
Na sexta-feira, a Coreia do Norte lançou o Hwasong-15 ICBM a partir da costa leste, no primeiro teste do género desde 01 de janeiro, que caiu no mar do Japão.
Em resposta a este lançamento, o Governo nipónico, pela voz do primeiro-ministro, Fumio Kishida, condenou um “ato escandaloso” que “aumentou a provocação contra a comunidade internacional”.
Na próxima semana, os exércitos sul-coreano e norte-americano também realizam um exercício teórico no Pentágono que simula um ataque nuclear de Pyongyang.
Em 2022, a Coreia do Norte realizou um número recorde de lançamento de mísseis, cerca de meia centena, em muitos casos em resposta a manobras conjuntas dos dois aliados e ao reforço da presença estratégica dos EUA na península.
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