Yevgeny Prigozhin, que recentemente confirmou ter fundado o grupo altamente secreto, anunciou na semana passada a sua intenção de abrir o escritório no Dia da Unidade Nacional Russa, celebrado nesta sexta-feira.
O edifício de vários andares com fachada de vidro ostenta uma grande placa branca na qual se lê: "Wagner".
Indivíduos vestidos com roupas de camuflagem vagueavam pelos corredores cinzentos do prédio, observando uma exposição de drones.
"A missão do Centro PMC Wagner é fornecer um ambiente confortável para gerar novas ideias que melhorem as capacidades de defesa da Rússia", disse Prigozhin no comunicado divulgado na semana passada.
Em outubro, Prigozhin pôs fim a anos de rumores e reconheceu ter fundado o grupo em 2014. Ele também admitiu a presença do grupo Wagner em países da África e da América Latina.
O grupo paramilitar é suspeito de realizar nas sombras o trabalho sujo para o Kremlin durante anos, em várias frentes no exterior. Moscovo negou sempre tais versões.
A força — e seu líder — têm desempenhado um papel cada vez mais importante na ofensiva russa lançada na Ucrânia no final de fevereiro.
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