Os protestos iniciados pelo STOP no início de outubro vão continuar até, pelo menos, ao dia 29 de novembro, disse à Lusa o coordenador do STOP, André Pestana.
Nas primeiras seis semanas de greve fecharam seis escolas, mas nas duas últimas semanas encerraram 20, segundo contas do STOP que, perante a adesão de cada vez mais estabelecimentos de ensino decidiram prolongar os protestos.
Na próxima segunda, professores, funcionários, pais e alunos vão realizar um cordão humano em torno da Secundária de Amarante com cartazes alertando para os problemas da escola pública, explicou.
Os motivos das greves têm vindo a aumentar: no início começou como um protesto contra a presença de amianto nas escolas, mas entretanto passaram a incluir também a violência nas escolas, a falta de funcionários e professores, os baixos salários e a precariedade.
O dirigente do STOP recordou que desde que as greves tiveram início, a 4 de outubro, houve milhares de alunos sem aulas em protestos que contaram, quase sempre, com o apoio das escolas e encarregados de educação.
“Temos tido o apoio dos pais porque estamos a lutar pela resolução de problemas que realmente os preocupam”, sublinhou.
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