De acordo com informações fornecidas à agência Lusa pelo Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF), a greve motivou ainda o encerramento de postos de atendimento em Leiria, Santarém, Lisboa, Odivelas, Cascais e Setúbal (50%), tendo número idênticos sido verificados em Portalegre, Funchal, Horta, Angra do Heroísmo.
“Nos trabalhadores que não exercem funções de atendimento ao publico, a adesão foi em tudo idêntica”, adianta o SINSEF, realçando que “mais do que os números, que serão sempre diferentes por quem os divulga, importa referir que o descontentamento dos trabalhadores das carreiras não policiais do SEF é enorme, e demonstraram-no hoje”, em dia de greve.
Em nota enviada à Lusa, o SINSEF “lamenta os transtornos causados à população imigrante que esperou meses por um agendamento e que hoje se viu privada do mesmo”, mas observa que “esta luta também é por uma melhoria global das condições do serviço que estes trabalhadores exigem para poderem prestar um melhor serviço”.
Importa agora – diz o SINSEF – que a tutela, o Ministério da Administração Interna, perante “este claro indício de descontentamento numa área vital da sociedade, avance com o que vem sendo prometido há muitos anos a estes trabalhadores”, ou seja enquadramento destes no estatuto de pessoal e na modernização da Lei Orgânica do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a convocação do SINSEF para a discussão das matérias.
A direção do SINSEF, presidida por Artur Jorge Girão, declara que “continua disponível para colaborar na solução e na melhoria global do serviço prestado pelo SEF à comunidade imigrante que procura Portugal para viver e trabalhar”.
Comentários