É um número que não se espera que pare de aumentar. Os incêndios na Grécia já provocaram, pelo menos, 79 mortos e 187 feridos, incluindo 23 crianças.
Ainda não é conhecido o número de pessoas desaparecidas.
Números que superam os de 2007, um dos piores algumas vez registados, quando cerca de 70 pessoas morreram nos incêndios na região sul do Peloponeso.
O prefeito da cidade portuária de Rafina, localizada a cerca de 30 quilómetros de Atenas, Evánguelos Burnús, estimou, em declarações à rede privada de televisão Skai, que o número de vítimas poderia ultrapassar uma centena.
Mais de 1.500 casas foram afetadas e mais de 300 viaturas foram completamente destruídas pelas chamas, sobretudo em Mati, um dos bairros periféricos a norte de Rafina, onde muitos habitantes da capital têm segunda casa e onde passam férias de verão.
O Governo de Alexis Tsipras pediu ajuda internacional na noite de segunda-feira, tendo já alguns países respondido com meios de apoio, como foi o caso de Portugal, que anunciou o envio de 50 elementos da Força Especial de Bombeiros (FEB).
O executivo grego já desbloqueou uma verba de 20 milhões de euros, procedente do Programa de Investimento Público, destinada à ajuda imediata e a cobrir as necessidades das zonas mais afetadas.
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