Numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo francês, Jean-Yves Le Drian, que está a visitar o país para tratar de questões ligadas com a luta contra o grupo Estado Islâmico, Ibrahim al Yafari, ministro dos Negócios Estrangeiros iraquiano, garantiu que as forças iraquianas “já recuperaram” o controlo de 70% da cidade de Tel Afar.
Os ministros dos Negócios Estrangeiro e da Defesa franceses, Jean-Yves Le Drian e Florence Parly, estão de visita ao Iraque e têm prevista uma reunião com o primeiro-ministro, Haidar al Abadi, para transmitir-lhe o apoio de Paris a Bagadad na guerra contra os jhiadistas.
“O Iraque está a sair de um período de guerra graças a uma nova etapa de paz, pelo que necessita do apoio da França, tanto na paz como na guerra”, disse Drian na conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo irquiano.
Já Parly, que durante a noite visitou as tropas da coligação anti jhiadista internacional destacadas no terreno, felicitou as forças militares iraquianas pela “grande vitória” na cidade de Mosul, em que o EI foi expulso em julho passado.
Hoje, unidades da Polícia Federal e do Exército iraquiano, apoiadas pelas milícias pró governamentais Multidão Popular já tinham tomado o controlo de três novos bairros da cidade iraquiana de Tel Afar, um dos últimos bastiões do grupo extremista Estado Islâmico.
O comandante das Operações Conjuntas, Abdelamir Yaralá, disse então em comunicado que as forças da Polícia e das milícias recuperaram o bairro de Al Qadisiya e Al Rabiaa, no norte e no centro da cidade, respetivamente.
Entretanto, tropas do Exército, apoiadas também pela Multidão Popular, assumiram o controlo do bairro de Al Oruba al Zania, este de Tal Afar.
Este novo avanço ocorreu depois de na sexta-feira as tropas iraquianas conjuntas — integradas pelo Exército, a polícia e as milícias — conquistarem cinco distritos da cidade e começarem a dominar áreas da zona histórica, onde se encontra a cidadela.
As forças iraquianas lançaram há sete dias o esperado assalto a Tel Afar, última região nas mãos do EI, em Ninive, depois de os radicais serem expulsos da sua capital provincial, Mossul, em julho, tendo recuperado o controlo de 70% desta cidade.
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