Miguel Albuquerque falava na cerimónia de entrega de apoios do Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira (PRODERAM) para o período 2014-2020, que ascenderam a quase oito milhões de euros, com uma comparticipação regional de 1,1 ME.
"É preciso não nos esquecermos, nós madeirenses, que a Europa foi muito importante, e continua a ser, para a Madeira porque a Europa veio apoiar os madeirenses com aquilo que o Estado português não fazia", afirmou, pedindo a continuação do apoio ao projeto europeu.
O PRODERAM distribuiu por 102 candidaturas os oito milhões de euros, em que a maior fatia foi para 73 projetos no âmbito do investimento em produções agrícolas.
O governante sublinhou que, na Madeira, esta atividade primária já foi considerada apenas "uma atividade menor e uma atividade complementar ao rendimento das pessoas", contrapondo, depois, com a ideia que os projetos aprovados começam a significar algo mais.
"Hoje não deixa de ser, mas a verdade é que temos explorações agrícolas muito profissionais, tecnologicamente avançadas, com reforço do abastecimento do próprio mercado regional e alguma exportação", disse.
Miguel Albuquerque sublinhou ainda o atual momento económico da região com indicadores positivos em diversas áreas da economia, incluindo a taxa de desemprego, a menor desde há 11 anos e que poderia ser melhor não tivesse a região a obrigação "de receber um conjunto de concidadãos que regressaram da Venezuela e que aguardam a sua colocação em termos profissionais".
O diretor do PRODERAM, Marco Gonçalves, referiu que a atual "taxa de compromisso do programa é de 80%", enquanto "a taxa de execução é de 36%".
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