“Uma das medidas que vamos aplicar já no próximo Orçamento é o apoio para os passes de transportes públicos, quer urbanos, quer interurbanos”, afirmou Miguel Albuquerque no decorrer de uma visita à III Feira de Economia Social e Económica, no Funchal.
O governante madeirense acrescentou que o executivo regional “entende ter condições orçamentais para apoiar as famílias nas deslocações nos transportes públicos”, o que vai permitir “diminuir o encargo das famílias, com a diminuição dos passes”.
Miguel Albuquerque disse não poder adiantar o valor em causa, que será divulgado aquando da apresentação da proposta orçamental para 2019.
“Será para todas as famílias”, mencionou, complementando que “depois é possível que haja uma majoração para aquelas que têm menos rendimentos”, sendo o objetivo baixar os custos que os estudantes pagam pelos passes.
O Governo Regional anunciou esta semana um “plano B” para o subsídio de mobilidade aérea, passando os estudantes no ensino superior a ter direito a quatro viagens por ano a um custo unitário de 65 euros, quando nos transportes terrestres muitos alunos têm de pagar até cerca de 100 euros, dependendo dos concelhos.
“A ideia é encontrar uma forma de baixar os custos para os estudantes”, vincou.
Miguel Albuquerque aproveitou a ocasião para criticar “a distinta lata” dos elementos do Bloco de Esquerda (BE) que marcaram presença na quinta-feira na despedida do navio da Naviera Armas, que assegurou 12 viagens nos meses de verão entre Canárias-Madeira-Portimão.
O chefe do executivo madeirense recordou que o BE foi um dos partidos que “votou contra o ferry na Assembleia da República” e os seus deputados “não apoiaram o princípio da continuidade territorial” quando a situação foi colocada a nível nacional.
Albuquerque salientou que esta operação está a ser suportada pelo Governo da Madeira, num contrato para três anos, a um custo de três milhões de euros, “quando a ministra do Mar disse que não ia apoiar”.
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