“Depois de uma sinalização do ministro da Cultura, Gennaro Sangiuliano”, a autoridade abriu um inquérito “envolvendo o subsecretário de Estado da Cultura, Vittorio Sgarbi, por eventuais comportamentos ilícitos (…) em matéria de atividades incompatíveis com a qualidade de membro de governo”, indicou a entidade em comunicado, evocando um possível “conflito de interesses”.
Sgarbi, um historiador de arte, teria recebido desde a entrada no governo cerca de 300 mil euros, em diversos pagamentos, por fazer conferências ou apresentar livros ou exposições, segundo a imprensa italiana.
Na semana passada, negou qualquer conflito de interesses, garantindo que aquelas somas representavam o ‘cachet’ “pelo que sempre fez na vida, o que faz qualquer escritor ou conferencista: contar a arte”.
Sgarbi disse ainda que não há qualquer conflito de interesses, uma vez que não adotou nem evitou a adoção de qualquer lei no seu domínio, de que tivesse obtido ganho.
Na semana passada, Meloni reagiu, em Bruxelas, dizendo: “Não tive tempo de me debruçar sobre o assunto. Sei que o ministro Sangiuliano escreveu ao antitrust [autoridade da concorrência]. Vamos esperar pela resposta, depois decidiremos”.
O nome de Sgarbi tinha sido avançado para presidente do júri de Miss Itália, mas, perante a polémica provocada pela imprensa sobre os seus recebimentos, a ideia foi abandonada.
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