“O general José Nunes da Fonseca [chefe do Estado-Maior do Exército] expressou a sua `integral confiança´ na capacidade de comando e liderança do Tenente-general Martins Pereira e enalteceu a sua “distinta carreira´”, refere um comunicado do Exército.
O general Nunes da Fonseca “deixou também uma palavra de incentivo e motivação ao novo Comandante das Forças Terrestres, para que continue a cumprir exemplarmente a missão atribuída” àquele comando para a “coesão, prestígio e afirmação do Exército e de Portugal”.
António Martins Pereira foi chefe de gabinete do ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes e foi ouvido pelo Ministério Público no âmbito do processo judicial do furto e recuperação do material militar de Tancos, não tendo sido constituído arguido.
Em 2018 foi colocado no Estado-Maior-General das Forças Armadas como Adjunto para o Planeamento e Coordenação, assumindo hoje o comando da componente operacional do Exército.
Depois de conhecida a operação Húbris, que levou à detenção de elementos da Polícia Judiciária Militar e da GNR, em outubro de 2018, o ex-chefe de gabinete de Azeredo Lopes declarou que não lhe foi possível “descortinar qualquer facto que indiciasse qualquer irregularidade” ou indicação de um encobrimento de culpados no furto de Tancos.
António Martins Pereira, 58 anos, pós-graduado em Relações Internacionais pela Universidade Portucalense, foi Inspetor-Geral Adjunto do Inspetor-Geral do Exército de junho de 2014 a junho de 2015 e desempenhou as funções de Subchefe de Estado-Maior do Comando Conjunto para as Operações Militares.
Entre 2002 a 2005, em Bruxelas, foi Conselheiro Militar do Embaixador de Portugal junto da NATO e entre outubro de 2008 e maio de 2010 foi Conselheiro Militar do Embaixador da União Europeia junto da União Africana, em Adis-Abeba.
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