“Das reuniões com o Governo não tem vindo nada de novo, pelo contrário. E se o Governo não inverter a situação, não descongelar salários, não fizer propostas de aumentos salariais, não fizer o descongelamento de posição remuneratória para todos […], a Frente Comum avançará com uma grande greve nacional”, disse a coordenadora da estrutura, Ana Avoila, em conferência de imprensa em Lisboa.
A Frente Comum exige aumentos salariais de 4% para o próximo ano, com um mínimo de 60 euros para todos os trabalhadores.
A coordenadora da estrutura ligada à CGTP quer que, além das melhorias salariais, o Governo apresente propostas para que todos os trabalhadores cumpram 35 horas de trabalho semanal (incluindo os que têm contrato individual de trabalho) e que o subsídio de refeição deixe de ser sujeito a impostos.
Ana Avoila considerou que a vitória do PS nas eleições autárquicas de domingo dá ao Governo “mais responsabilidades para responder às expectativas” dos trabalhadores.
“Os trabalhadores deram o seu contributo para derrubar o governo PSD/CDS-PP, mas estão atentos. Não é porque tem mais força que agora pode não fazer, se assim fosse, era má-fé”, disse.
Os sindicatos da Frente Comum têm 380 mil associados. Contudo, um pré-aviso de greve abrangeria todos os trabalhadores, independentemente de serem sindicalizados.
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