Num comunicado, Haider al-Abadi saudou “a libertação de al-Qaïm em tempo recorde”, numa referência à rápida atuação das tropas governamentais e paramilitares iraquianas, que entraram hoje de manhã naquela localidade que contava com uma população de 50 mil pessoas antes do início dos combates.
Após a reconquista de al-Qaïm, e para assumir a totalidade dos territórios iraquianos que os ‘jihadistas’ conquistaram em 2014, as forças iraquianas devem progredir agora para a localidade vizinha de Rawa e para as grandes áreas de deserto que compõem a província de Al-Anbar.
As forças iraquianas lançaram há cerca de uma semana “o último grande combate”, segundo divulgou a coligação internacional anti-EI liderada pelos Estados Unidos, para tentar assumir o controlo do último bastião ‘jihadista’ no país, ao longo da fronteira com uma Síria também fragilizada pela guerra.
Do outro lado da fronteira, a cerca de 10 quilómetros de al-Qaïm, os extremistas do EI também estão a ser alvo de duas ofensivas na província de Deir Ezzor, o último bastião ‘jihadista’ na Síria.
Uma ofensiva é liderada pelo regime sírio com o apoio da Rússia, enquanto a outra está a ser conduzida pela coligação árabe-curda apoiada pelos Estados Unidos.
Em junho de 2014, o grupo radical sunita iniciou uma grande ofensiva e assumiu o controlo de vastos territórios no território iraquiano, a oeste, leste e a norte da capital iraquiana, Bagdad.
Os ‘jihadistas’, que se assumem como participantes numa ‘guerra santa’, proclamaram então um “califado” nos territórios controlados no Iraque e também na Síria.
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