A polícia de Tallahassee recebeu mais de uma dezena de chamadas que alertavam para a reunião de "grandes multidões".
Um dos ajuntamentos aconteceu junto a um bloco de apartamentos a cerca de três quilómetros do campus da Universidade do Estado da Florida, em Dixie Drive, e envolveu mais de 1.000 pessoas que se concentraram na parte exterior do edifício.
A festa aconteceu numa altura em que cerca de 1.500 estudantes já foram diagnosticados com o novo coronavírus desde 2 de agosto.
O governador da Florida, Rick DeSantis, pediu que as punições dos estudantes não sejam "draconianas", ou seja, excessivamente severas, argumentando que os alunos correm "um baixo risco". "Temos de ser razoáveis e concentrar esforços onde está o risco mais significativo", acrescentou.
Já John Thrasher, reitor da Universidade, numa carta com data de 18 setembro, citada pela CNN, apelou a todos os estudantes que usassem máscara, cumprissem o distanciamento de dois metros e apelando para que os alunos não frequentassem ou fossem os anfitriões de festas ou grandes reuniões.
"As escolhas que vocês fazem não vos afetam só a vocês. Afetam os vossos amigos, famílias, professores, funcionários da universidade, a comunidade de Tallahassee em geral e a nossa capacidade de vos proporcionar aulas presenciais e eventos futuros no campus”, refere a nota.
De acordo com a contagem da Universidade de Johns Hopkins, o estado da Florida tem mais de 701 mil casos confirmados e mais de 14 mil mortes registadas.
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