Segundo o prelado espanhol, “é muito difícil escutar Deus na excitação e nas festas” com multidões, o que faz do Santuário de Fátima um local privilegiado para alcançar esse objetivo.
O bispo José Montanet, que desde março de 2020 é o presidente da Comissão Episcopal de Liturgia da Conferência Episcopal espanhola, está em Fátima a presidir às cerimónias da peregrinação internacional de julho, que terminam na manhã de terça-feira, deixou esta noite também um apelo à defesa da vida, que, “desde a conceção” tem “sentido e deve ser respeitada e amada”.
“É uma obrigação da Igreja defender sempre a vida humana”, afirmou o bispo, deixando o desejo de que “as dores e tribulações que o mundo inteiro sofre neste tempo de pandemia não faça perder a esperança” aos fiéis católicos.
O prelado espanhol, que presidiu esta noite no Santuário da Cova da Iria à recitação do terço e à celebração da palavra celebrada no altar do recinto, realçou a “relação estreita” entre a sua diocese e Fátima e rezou pelo Papa Francisco, pela sua rápida recuperação, depois da intervenção cirúrgica a que foi submetido no dia 04 de julho.
A cerimónia desta noite teve no recinto alguns milhares de peregrinos, cumprindo distanciamento físico.
Na terça-feira, o terço será rezado na Capelinha das Aparições a partir das 09:00, seguindo-se a missa no altar do recinto, a Bênção dos Doentes e a Procissão do Adeus.
O Santuário de Fátima, na apresentação desta peregrinação aniversária sublinhou que a mesma “evoca a terceira aparição de Nossa Senhora aos videntes”, na qual podem ser elencados “três aspetos fundamentais do acontecimento de Fátima: o primeiro quadro compõe-se de uma visão do inferno; o segundo apresenta a devoção ao Imaculado Coração de Maria; o terceiro refere-se à Igreja peregrina e mártir”.
A peregrinação de julho volta a ter como tema “Louvai o Senhor, que levanta os fracos”, havendo, segundo o Santuário, “uma especial intenção pelos que sofrem neste momento de tribulação decorrente da pandemia”.
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