Esta decisão priva o território de 150 F16 e limita assim a capacidade de defesa aérea, quando nos últimos meses os aviões militares chineses têm realizado voos próximos de Taiwan com uma frequência sem precedentes.
A força aérea disse que um F16 de um só lugar com um piloto de 44 anos nos controlos desapareceu do radar na terça-feira à noite, dois minutos depois de descolar de uma base aérea no leste da ilha. Voava então a cerca de 1.800 metros acima do nível do mar.
O desaparecimento ocorre menos de três semanas após um piloto ter morrido quando o F-15 que pilotava caiu no mar.
“A missão de salvamento é agora a nossa principal prioridade. A Força Aérea imobilizou todos os F-16 para [realizar] verificações e ordenei uma investigação sobre a causa deste incidente”, disse aos jornalistas a Presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen.
A República Popular da China considera o território insular como uma das suas províncias e ameaça utilizar a força no caso de uma declaração formal de independência ou de uma intervenção externa.
Sete acidentes com F16 ocorreram desde que Taiwan comprou as aeronaves aos Estados Unidos em 1997.
Este ano, Taiwan fez descolar o dobro dos seus aviões em relação a 2019, para se proteger das crescentes incursões da China na sua zona de defesa.
Segundo os analistas, estes sobrevoos do exército chinês são concebidos para testar as reações defensivas da ilha.
O exército taiwanês sofreu uma série de acidentes aéreos este ano. Em janeiro, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Taiwan e outros sete oficiais morreram num acidente de helicóptero.
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