As forças israelitas asseguram ter tomado de assalto este posto, que é descrito como “um importante ativo para a produção de armas” no norte de Gaza.
Num comunicado, o Exército acrescentou que apreendeu inúmeras armas que seriam transportadas em dois camiões, incluindo partes de foguetes terra-terra Badr-3, peças de ‘drones’ e material de informações da Jihad Islâmica palestiniana, um movimento aliado do grupo islamita Hamas.
As Forças de Defesa de Israel acrescentaram que, além de ser usado para fabricar armas para “atacar civis israelitas”, continha também um tanque de guerra de treino, “usado por terroristas para ensaiar a captura de um tanque de guerra do Exército”.
Durante a operação, os militares foram atacados a partir de um prédio com um míssil antitanque, segundo o comunicado, que acrescenta que um helicóptero atacou o local do disparo.
O Exército informou que a operação durou 12 horas e que o posto estava localizado próximo a um tribunal de Gaza e a um hospital.
A 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) — desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel — realizaram em território israelita um ataque de dimensões sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.200 mortos, na maioria civis, cerca de 5.000 feridos e mais de 200 reféns.
Em retaliação, Israel declarou uma guerra para “erradicar” o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que cercou a cidade de Gaza.
A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 42.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 11.500 mortos, na maioria civis, 29.800 feridos, 3.250 desaparecidos sob os escombros e mais de 1,6 milhões de deslocados, segundo o mais recente balanço das autoridades locais.
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