O NTM 2020, marcado para decorrer entre os dias 10 e 21 de maio, foi adiado e deverá realizar-se entre os dias 05 e 17 de julho, na Base Aérea n.º 11, em Beja, refere a organizadora, a Força Aérea Portuguesa (FAP), no sítio oficial do exercício na Internet.
Segundo a FAP, o exercício foi adiado devido às “recomendações e medidas preventivas em matéria de saúde pública” decretadas pela Organização Mundial de Saúde e pela Direção-Geral da Saúde “na sequência da evolução epidemiológica” da doença Covid-19 provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.
A edição deste ano do NTM, que é realizado anualmente e envolve esquadras de voo de várias nações que têm um tigre (“tiger” em inglês) como símbolo, vai contar com a participação de cerca de 3.000 militares e mais de 100 aeronaves de 22 esquadras de 16 países aliados da NATO.
O programa já partilhado irá manter-se, mas as atividades irão decorrer em novas datas, refere a FAP, indicando que as cerimónias de abertura e encerramento deverão decorrer nos dia 05 e 16 de julho, respetivamente.
O festival aéreo comemorativo dos 68 anos da FAP deverá decorrer no dia 12 e os “spotters day” nos dias 09 e 15 de julho.
Na edição do ano passado do exercício, que decorreu em Mont-de-Marsan, em França, a Esquadra 301 “Jaguares” da FAP e membro oficial da NATO Tiger Association foi “reconhecida como a melhor esquadra de voo” e conquistou o troféu “Silver Tiger” e o prémio “Tiger Spirit”.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.000 morreram.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 176 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para três.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou o estado de emergência na quarta-feira – aprovado pelo parlamento, depois de parecer favorável do executivo – que prevê a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo dos cidadãos em casa e restrições à circulação na via pública, a não ser que seja justificada.
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