
“Não há mais nenhum partido em Portugal que defende aquilo que nós defendemos. Tudo aquilo que possa surgir são cópias rascas e não têm futuro e isso vai-se ver”, afirmou João Patrocínio.
O cabeça de lista do PRN, que participou ao final da tarde numa ação de campanha em Almada, respondia desta forma a uma questão colocada pelos jornalistas sobre a coligação Basta, conotada também com a extrema direita.
A animosidade entre o PNR e o Basta ficou também patente nas palavras do presidente do partido, José Pinto Coelho, que teceu “duras” críticas à coligação encabeçada por André Ventura.
“O PNR é o único partido que é diferente dos outros. Essa coligação é do sistema e é a barriga de aluguer de um oportunista”, afirmou.
José Pinto Coelho acompanhou João Patrocínio, integrando uma pequena comitiva que percorreu algumas artérias da cidade de Almada para entregar panfletos e apelar ao voto no partido.
“Vote, minha senhora. Dou-lhe a minha palavra que tem aqui uma alternativa séria”, respondeu José Pinto Coelho a uma senhora que o questionou se no PNR não havia corruptos.
O sentimento de dúvida e de desconfiança foi o dominante durante a abordagem da comitiva aos populares e comerciantes, numa cidade que, segundo João Patrocínio, “é hostil” ao PNR.
“Margem Sul para o PNR nunca é jogar em casa, mas não deixamos de vir. Não temos medo de ir a todo lado. Concorremos em todos os sítios. Portugal não é só os sítios onde somos bem acolhidos”, sublinhou.
Já José Pinto Coelho adiantou que o partido está em contacto com o movimento Europa das Nações e das Liberdades (ENL) para que venha a ser inserido nesse grupo, composto por movimentos da extrema direita.
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