Intervindo num almoço com apoiantes e militantes em Bicesse, Lisboa, Paulo Rangel começou por agradecer a presença do ex-presidente do partido e ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, afirmando que ficou “feliz” quando o atual presidente, Rui Rio, lhe disse que o tinha convidado “para falar neste espaço”.
Rangel partiu daí para apresentar “mais uma” diferença do PSD face ao PS: “Hoje nós podemos dizer uma coisa que provavelmente os socialistas não podem dizer, é que nós não precisamos de esconder os nossos antigos líderes e temos muito orgulho neles”.
O cabeça de lista do PSD às europeias respondeu desta forma ao PS, que no sábado, e pela voz do dirigente Miguel Alves, afirmou que a participação de Passos Coelho na campanha social-democrata “é o indício sobre a vontade de regresso ao poder da corrente dos 'cortes'".
“Eles vieram criticar-nos porque Pedro Passos Coelho, com o legado que trouxe para Portugal e para a Europa, mostrou como os interesses nacionais não têm de colidir com os interesses europeus”, disse Rangel.
“E nós não temos nenhum receio nem estamos incomodados nem temos nenhum problema, nem nenhum tabu, em trazer os nossos antigos líderes à campanha. Para nós isso é normal, porque o legado do PSD é um legado bom para o país e é um legado do qual nos orgulhamos e não temos vergonha”, disse, suscitando os aplausos dos apoiantes.
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