“É a última oportunidade que temos de combater os extremismos. Parece muito evidente que cada pessoa que fica em casa, cada abstenção, normalmente potencia o aumento dos votos dos partidos que combatem a própria União Europeia (UE)”, afirmou Nuno Melo, após visitar uma fábrica de confeções que exporta a maioria da sua produção.
A demissão de Theresa May, primeira-ministra britânica, hoje conhecida, deu a Nuno Melo mais argumentos para apelar ao voto contra os extremismos, depois de alertas para os tempos difíceis que a saída do Reino Unido da União Europeia pode representar.
“Quem quer combater o extremismo não se pode abster, porque os extremismos estarão todos nas urnas na Europa toda. Os extremismos à direita e os extremismos à esquerda, que combatem o projeto europeu, são muito mais militantes. Vão estar todos lá. Nós somos o lado direito à moderação. Nós somos profundamente europeia, mas não somos federalistas, mas somos profundamente europeístas”, afirmou.
Nuno Melo insistiu na tese de que o CDS é “o lado direito da moderação”, da direita democrática, e confessou que sai de campanha com a sensação do dever cumprido e de “consciência completamente tranquila”.
“Não sei o que vai acontecer no domingo, mas mais não podíamos fazer mais”, disse, acrescentando depois que o CDS foi o “primeiro a começar a fazer campanha”, foi a mais sítios que os outros.
No domingo, “será o que o povo quiser”, concluiu.
O CDS encerra hoje a sua campanha eleitoral no distrito do Porto e o dia termina com o jantar-comício de encerramento em Santa Maria da Feira, Aveiro.
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