“A escolha do novo Parlamento Europeu não deve ser feita com base na composição do antigo parlamento”, defendeu o partido, em comunicado, que considera que “os partidos do sistema (PS, PSD, CDS, BE E PCP) funcionam cada vez mais em cartel para impedir que novas ideias sejam apresentadas”.
O Livre considera que os debates televisivos entre candidatos para o Parlamento Europeu são apenas organizados entre os cinco partidos acima referidos, excluindo, deste modo, outras organizações partidárias.
“Nas europeias de 2014, o Livre teve 72 mil votos, a melhor estreia de um partido em eleições europeias em Portugal”, sem ter tido a possibilidade de participar em qualquer debate televisivo, recorda o partido.
“Silenciar estes 72 mil votos é violar os direitos dos portugueses a ser informados e a fazerem uma escolha consciente”, considerou o partido, acrescentando que “o bloqueio feito pelo cartel dos partidos do sistema tem de acabar”.
O partido lançou ainda uma petição em que pede “justiça nos debates para as europeias”, cujo texto explicativo refere que, em Portugal, “os partidos do sistema” estão organizados “em conluio com as direções de informação dos canais de televisão”, restringindo os debates televisivos “apenas a cinco partidos”.
“Não podemos ter em Portugal um Presidente da República que se pronuncia sobre tudo, mas não se pronuncia sobre a saúde dos nossos processos eleitorais”, concluiu Rui Tavares, candidato ao Parlamento Europeu, através de um vídeo difundido no portal da petição ‘online’.
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