
Brad Sigmon, 67, foi condenado à morte em 2002, por ter assassinado o casal com um taco de beisebol, antes de tentar raptar a ex-namorada.
"A execução foi realizada às 18h05 locais, por um pelotão formado por três pessoas. Sigmon foi declarado morto por um médico às 18h08", informou a porta-voz das prisões do estado, Chrysti Shain.
Jornalistas que assistiram à execução atrás de um vidro à prova de balas disseram que Sigmon estava amarrado a uma cadeira, com um pequeno alvo vermelho feito de papel ou tecido sobre o coração.
Numa declaração final lida pelo seu advogado Gerald King, Sigmon disse que queria enviar uma mensagem de amor e pedir aos seus "companheiros cristãos" que "ajudem a acabar com a pena de morte".
De seguida, foi colocado um capuz sobre a sua cabeça e, cerca de dois minutos depois, o pelotão, formado por voluntários do Departamento Correcional local, efetuou os disparos, através de uma abertura numa parede a cerca de cinco metros de distância.
Segundo Anna Dobbins, do canal de TV WYFF News 4, os tiros "foram disparados ao mesmo tempo", como se fosse "um único som".
"A morte de Brad foi horrível e violenta", descreveu King. "É incompreensível que, em 2025, a Carolina do Sul execute um cidadão neste espetáculo sangrento."
"Alternativas monstruosas"
Esta foi a sexta execução nos Estados Unidos em 2025. Todas as demais foram por injeção letal, exceto uma por inalação de nitrogénio.
As autoridades da Carolina do Sul haviam definido há um mês a data da execução de Sigmon. A lei estadual determina a cadeira elétrica como método de execução padrão, mas concede ao condenado a opção de morrer por fuzilamento ou injeção letal.
Os outros três réus executados desde setembro na Carolina do Sul (após uma pausa de mais de 13 anos) optaram pela injeção letal, mas Sigmon escolheu o fuzilamento por desespero, disseram os seus advogados.
Gerald King denunciou o que chamou de "escolha impossível" entre "a cadeira elétrica arcaica da Carolina do Sul, que o queimaria vivo" e "alternativas igualmente monstruosas".
Esta foi a quarta execução por fuzilamento nos Estados Unidos em 65 anos, segundo King. A pena de morte foi abolida em 23 dos 50 estados americanos.
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