
Um juiz federal decide hoje se Fields deve ser condenado a prisão perpétua ou a uma sentença menor por ter morto um manifestante antirracista e provocado ferimentos em algumas dezenas em 2017, quando deliberadamente dirigiu a alta velocidade a viatura que conduzia em direção a um grupo de manifestantes que protestavam contra um comício supremacista e nacionalista em Charlottesville, no Estado da Virgínia.
O caso agravou as tensões raciais em todo o país.
Fields declarou-se culpado de 20 dos 30 crimes federais de ódio racial num acordo estabelecido em março e que excluiu a possibilidade da pena de morte.
Os procuradores e os advogados de Fields concordaram que os regras judiciais federais apontavam para a prisão perpétua.
No entanto, e num relatório apresentado na semana passada, os advogados de Fields pedem ao juiz distrital Michael Urbanski que considere uma sentença “inferior à perpétua”.
“Nenhum castigo imposto a James pode reparar o dano que causou a dezenas de pessoas inocentes. Mas este tribunal devia considerar que as represálias têm limites”, argumentaram os seus advogados.
Em qualquer caso, Fields não tem qualquer esperança de sair da prisão.
O jovem também enfrenta em 15 de julho uma sentença num tribunal estadual pela morte da manifestante antirracista Heather Heyer e ferimentos em mais de 30 pessoas com a viatura que conduzia. Um júri recomendou prisão perpétua mais 419 dias.
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