A vitória de Biden ocorreu num momento crucial para a sua candidatura à Casa Branca, ao recuperar dos maus resultados nas primárias do Iowa, New Hampshire e Nevada e agora que a corrida avança para a “Super Terça-Feira”, quando são chamados a pronunciar-se 14 estados no início da próxima semana.
“Estamos verdadeiramente vivos”, declarou Biden no comício pós-eleitoral. “Para todos vocês que foram derrubados, deixados de fora e para trás – esta é a vossa campanha”, acrescentou.
Sanders reivindicou o segundo lugar e parabenizou Biden pela sua primeira vitória, sublinhando que o resultado deste sábado não era motivo de preocupação para os seus apoiantes.
“Hoje à noite, não vencemos na Carolina do Sul. Essa não será a única derrota. Há muitos estados neste país. Ninguém vence todos eles”, afirmou perante uma multidão na Virgínia, um dos 14 estados que votam na próxima semana.
O ativista bilionário Tom Steyer, depois de gastar milhões em anúncios televisivos na Carolina do Sul – mais do que todos os seus rivais juntos – não resistiu a um novo desaire eleitoral e anunciou a sua desistência na corrida à Casa Branca.
Sete candidatos democratas mantêm-se na luta para assegurar a nomeação democrata e defrontarem em novembro o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A primária da Carolina do Sul foi o primeiro grande teste aos candidatos perante os eleitores negros. E, embora o estado tenha dado uma vitória a Biden quando este mais precisava, o ‘ex-vice’ de Barak Obama ainda tem de provar que possui os recursos financeiros e logísticos para expandir drasticamente a sua campanha nas próximas 72 horas.
Mesmo antes de ter sido declarada a vitória de Biden, o candidato e bilionário Mike Bloomberg anunciou um discurso de três minutos no horário nobre da noite de domingo em duas redes de televisão, sem indicar quanto pagou, o que é inédito nas últimas décadas.
Pete Buttigieg, Elisabeth Warren e Amy Klobuchar já tinham prometido continuar na corrida, independentemente dos resultados deste sábado.
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