Os documentos legais não citam o nome da vítima do complot, mas ela foi amplamente identificada como Masih Alinejad, que vive em Nova Iorque.

“O Departamento de Justiça acusou oito pessoas, incluindo um oficial militar iraniano, pelos seus esforços para silenciar e matar uma cidadã americana pelas suas críticas ao regime iraniano”, disse o procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland.

Foram divulgadas hoje as acusações contra Ruhollah Bazgandi — general da Guarda Revolucionária do Irão e ex-oficial da inteligência —, Haj Taher, Hossein Sedighi e Seyed Mohammad Forouzan.

“Não vamos tolerar os esforços de um regime autoritário, como o do Irão, para minar direitos fundamentais garantidos a todos os americanos”, advertiu Garland.

Masih publicou na sua conta na rede social X que o suposto complot para matá-la representava "uma dura lembrança dos extremos brutais a que o regime islâmico chega para silenciar dissidentes, inclusive aqueles que estão muito além das fronteiras do Irão".

Segundo o Departamento de Justiça, Bazghandi e outros elementos do seu grupo “contrataram” membros da rede criminosa do leste europeu para assassinar Masih.

Em julho de 2022, um homem contratado para cometer o assassinato foi preso perto da residência da jornalista em Nova Iorque, trazendo consigo uma arma AK-47 carregada.