O casal, preso na ilha de Mallorca, criava felinos como caracais (linces-do-deserto) e leopardos-nebulosos, assim como espécies híbridas obtidas pelo cruzamento com gatos domésticos, informou a Guarda Civil num comunicado.

No total, as autoridades apreenderam um lince africano, conhecido pelas suas longas orelhas com tufos, dois leopardos-nebulosos e 16 felinos híbridos. Estes animais eram oferecidos online, segundo o comunicado.

De acordo com a instituição, esta é só "a ponta do iceberg de uma rede" de tráfico internacional de espécies protegidas, desde tigres brancos a panteras negras, da qual participavam criadores, pessoas envolvidas na logística de transporte, e veterinários.

"A maioria dos animais oferecidos à venda vinha de países como Rússia, Bielorrússia e Ucrânia, para que então entrassem ilegalmente no Reino Unido", explicou.

Quarenta passaportes da Rússia, Bielorrússia e China foram encontrados durante a operação.

O casal utilizava as redes sociais para colocar animais como linces, hienas e pumas à venda.

Uma pantera-nebulosa, com manchas retangulares que lembram nuvens, um dos felinos mais raros, foi oferecida por 60.000 euros.