A número três por Lisboa pela AD será a ex-vice-presidente da direção de Rui Rio Ana Paula Martins, antiga bastonária da Ordem dos Farmacêuticos e presidente demissionária do Centro Hospitalar Lisboa Norte.
O número quatro pela capital caberá ao CDS-PP, que terá também o 16.º lugar, e o PPM indicará o 19.º, como já tinha sido anunciado, não constando estes nomes na lista hoje divulgada pelo PSD.
Por Lisboa, entrarão ainda nomes transmitidos pelo PSD como independentes: João Valle Azevedo, economista doutorado na Universidade de Stanford e diretor do Banco de Portugal, em quinto, e Alexandre Homem de Cristo, investigador e especialista em educação, em oitavo lugar.
O líder da JSD, Alexandre Poço, entrará em décimo e Luís Newton no 14.º lugar, num círculo eleitoral em que em 2022 o PSD elegeu 13 deputados, e em 2015 a coligação PSD/CDS-PP conseguiu 18 parlamentares.
O presidente da concelhia do PSD de Lisboa, Luís Newton, foi um dos nomes envolvidos numa série de reportagens da TVI/CNN Portugal, e que dão conta de que, no âmbito da Operação Tutti Frutti, foram intercetadas escutas e comunicações que apontam para um alegado "pacto secreto" entre PSD e PS para cada partido manter a liderança de determinadas juntas de freguesia de Lisboa nas eleições autárquicas de 2017.
O inquérito do processo Tutti Frutti começou em 2016 e foi conhecido publicamente em 2018, não tendo ainda despacho de acusação ou arguidos.
Mais recentemente, o também presidente da Junta de Freguesia da Estrela viu o seu nome associado a outro processo judicial, após a detenção em meados de dezembro do alegado traficante de droga Heitor Brandão, no âmbito da Operação Origami da Polícia Judiciária.
Luís Newton e Heitor Brandão surgem juntos em cartazes da campanha autárquica de Lisboa em 2013, com vários órgãos de comunicação social a noticiar que familiares de Heitor Brandão trabalham na junta da Estrela, mas o deputado municipal do PSD tem negado qualquer associação a negócios ilícitos.
No início do Conselho Nacional do PSD, que arrancou com um hora de atraso, foi aprovado por unanimidade, e com aplausos, o nome do presidente do PSD, Luís Montenegro, como candidato a primeiro-ministro pela coligação Aliança Democrática (AD), que junta sociais-democratas, CDS-PP e PPM.
Esta formalidade foi, logo de seguida, anunciada aos jornalistas pelo secretário-geral do PSD, Hugo Soares. De acordo com os estatutos do PSD, o partido tem de aprovar a designação do candidato a primeiro-ministro e proposta da Comissão Política Nacional (CPN) sobre a lista dos candidatos às legislativas.
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