“Na Região Autónoma da Madeira, só teremos avanços nas áreas da proteção animal, na proteção dos habitats, dos ecossistemas, da natureza, só teremos medidas fortes de transição económica e de transição energética se o PAN tiver mais força”, disse o líder do partido.

Para André Silva, “se não houver essa representação mais forte do PAN, o partido que estiver no governo não desenvolverá estas políticas públicas que são necessárias para responder aos desafios do século XXI”.

O porta-voz falava à Lusa na praia Formosa, no Funchal, onde esteve hoje a acompanhar o cabeça de lista do partido às eleições regionais da Madeira, João Freitas, numa ação de campanha.

“Vim à Madeira para reforçar a campanha que o PAN/Madeira tem estado a fazer para dar visibilidade ao trabalho que temos feito aqui na região e para pedir mais responsabilidade, mais força aos madeirenses para continuarmos a defender o nosso trabalho”, explicou, admitindo que o objetivo é ter um grupo parlamentar no arquipélago.

Para André Silva, é importante que as pessoas percebam que “não é necessário apenas uma mudança de trocar um partido por outro, é importante que essa mudança seja sustentável e equilibrada”.

O porta-voz do PAN apontou como prioridades na Madeira a produção de alimentos de forma mais sustentável, a regeneração dos solos e a transição “para uma agricultura biológica, para uma agricultura mais sustentável e que introduz menos agrotoxinas” na cadeira alimentar.

Nas esplanadas ao longo da praia Formosa, o líder partidário distribuiu panfletos e sacos de pano para que as pessoas deixem de usar os de plástico. Conversou com as pessoas, tirou dúvidas e explicou o trabalho que o PAN tem desenvolvido na Assembleia da República.

As eleições regionais legislativas da Madeira decorrem em 22 de setembro, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.

PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.

Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta — com que sempre governaram a Madeira – por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.