António Costa falava aos jornalistas no Palácio de Belém, após o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o ter indigitado como primeiro-ministro, depois de ouvir os dez partidos com representação parlamentar sobre a formação do novo Governo.
"Na essência, o próximo Governo será seguramente muito próximo do atual Governo, o que não quer dizer que não haja algumas alterações. Uma pelo menos é pública, porque o próprio, o ministro [do Trabalho e da Segurança Social], Vieira da Silva, já anunciou que não estava disponível para se manter em funções", respondeu o líder socialista depois de questionado sobre a composição do próximo executivo por si liderado.
Além do caso de Vieira da Silva, António Costa referiu que, "com certeza, haverá mais algum ajustamento" no seu novo Governo.
"Mas, para já para já, agora é o tempo de ouvir os partidos políticos com quem temos de trabalhado ao longo da legislatura, ou que foram agora eleitos e se enquadram no nosso espaço político", acrescentou, aqui numa alusão às restantes forças da esquerda parlamentar (Bloco, PCP, PEV e Livre) e ao PAN.
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