“A guerra na Ucrânia está numa fase muito crítica, com uma situação séria no campo de batalha e, portanto, a Ucrânia precisa de todo o apoio possível”, disse a chefe de Governo, durante uma entrevista.
“É agora que os ucranianos precisam das nossas armas e do nosso apoio. Daí a urgência”, explicou Frederiksen, cujo nome tem sido apontado para o lugar de secretário-geral da NATO nos próximos meses.
O envelope financeiro de sete mil milhões de coroas dinamarquesas (cerca de 950 milhões de euros) – que já estava previsto para 2023, num fundo criado em março – será complementado por mais esta ajuda hoje anunciada.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já reagiu ao anúncio, expressando a sua gratidão.
“Esta importante contribuição fortalecerá ainda mais as capacidades de combate do exército ucraniano a curto e médio prazo. A nossa força está na nossa unidade!”, disse Zelensky numa mensagem na rede social Twitter.
Em meados de maio, a Dinamarca já tinha prometido que desempenharia um papel importante no treino de soldados ucranianos a pilotar caças americanos F-16, como parte de um plano europeu.
Na semana passada, Frederiksen não descartou uma doação de F-16 dinamarqueses no futuro, da sua frota de 40 dessas aeronaves, incluindo cerca de 30 em serviço, que serão gradualmente substituídas pelos F-35 norte-americanos nos próximos anos.
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