Em comunicado, a associação ambientalista alerta para alguns números sobre a “atual onda de extinção”, como a redução de 40% do número de animais terrestres e das populações de animais marinhos ou o facto de 40% das 1,1 milhões de espécies de aves do mundo estarem em declínio.
“Estima-se que os seres humanos tenham impactado 83% da superfície terrestre, o que afetou os ecossistemas, bem como as áreas em que espécies específicas de animais selvagens existiam”, sublinha a Zero.
A associação ambientalista defende que é preciso “educar e sensibilizar para a taxa acelerada de extinção de milhões de espécies e as causas e consequências desse fenómeno”.
Entre os alertas deixados, a Zero defende que é necessário “alcançar grandes vitórias políticas que protejam grandes grupos de espécies, bem como espécies individuais e os seus habitats” e também “construir e participar num movimento global que abrace a natureza e seus valores”.
“Incentivar ações individuais, como a adoção de dieta baseada em vegetais e a interrupção do uso de pesticidas e herbicidas” é outra das ideias defendidas pela associação.
Segundo a associação, Portugal tem um “conhecimento insuficiente dos seus valores naturais”, mantendo limitações para uma avaliação rigorosa do grau de ameaça que existe sobre as diversas espécies protegidas.
Além disso, continua a Zero, Portugal mantém “uma política pública sem objetivos estabelecidos para a conservação das espécies” e continua com legislação por publicar nesta área.
“Se não agirmos agora, a extinção pode ser o legado mais duradouro da humanidade”, considera a associação.
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