Um comunicado conjunto do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e da ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Marques, refere que os dez imigrantes que chegaram esta semana a Portugal foram resgatados, em setembro, pelo navio humanitário Aquarius II, que depois atracou em Malta.
Segundo o comunicado, os dez imigrantes, dos quais seis são adultos e quatro crianças, são provenientes do Paquistão (dois), Líbia (sete) e Argélia (1) e foram acolhidos no país pela Cruz Vermelha Portuguesa, em Chaves e Caldas da Rainha, e pela Associação Peaceful Parallel, em Coimbra,
Estes imigrantes foram entrevistados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras no início de outubro.
“A chegada de mais este grupo de migrantes resulta do compromisso de solidariedade e de cooperação europeia assumido por Portugal em matéria de migrações”, refere o Governo, sublinhando que manifestou “de imediato a disponibilidade para participar solidariamente no processo de acolhimento”, perante a situação de emergência dos migrantes resgatados pelo Aquarius.
No comunicado conjunto, o Governo sustenta igualmente que “Portugal continua a defender uma solução europeia integrada para responder ao desafio dos fluxos de migrantes que procuram chegar à Europa através do Mediterrâneo”.
No entanto, frisa, que “por razões humanitárias e face à situação de emergência em que se encontram estas pessoas, tem manifestado disponibilidade para, solidariamente, acolher parte destes grupos de migrantes”.
De acordo com os dois ministérios, os imigrantes que esta semana chegaram ao país juntam-se aos 76 que, ao longo deste ano, têm sido acolhidos em Portugal na sequência de resgates de navios humanitários.
Em outubro, chegaram 27 pessoas que foram acolhidas pela Câmara Municipal de Lisboa e pela ADFP - Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional, em Penela e, em setembro, o município do Fundão recebeu 19 pessoas, tendo também chegado, em julho, outros 30 migrantes resgatados pelo navio Lifeline e acolhidos pelo Conselho Português para os Refugiados, na Bobadela.
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