“Neste momento, em muitos lugares por esse mundo, como esta madrugada no Sri Lanka, outros cristãos celebram igualmente a Páscoa escondidos ou mal curados de feridas de desastres graves”, disse o prelado, durante a celebração do “Dia da Ressureição do Senhor”.
De acordo com o cardeal, o cristianismo é hoje “a religião mais perseguida” no mundo atual.
“Quando mesmo na nossa Europa se sucedem profanações de igrejas, centenas em França no ano passado, e quando estas tristíssimas realidades nos poderiam desanimar e tolher, os cristãos continuam a entrever, por entre os sinais da morte, a presença de Cristo, que a venceu”, declarou, perante os fiéis reunidos na Sé Catedral de Lisboa, entre os quais muitos estrangeiros.
Pelo menos 207 pessoas, entre as quais um português, morreram nos ataques no Sri Lanka, que provocaram ainda 460 feridos.
Em Colombo, capital do país asiático, registaram-se pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.
Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra ao leste do país.
A oitava e última explosão, até ao momento, teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda, em que um ‘kamikaze’ feriu três polícias.
As primeiras seis explosões ocorreram “quase em simultâneo”, pelas 08:45 (03:15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.
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