A decisão, tomada a conselho dos diretores gerais de Saúde de Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, significa que o vírus continua em circulação na população, mas as pressões no sistema de saúde e a transmissão estão estáveis ou em declínio.
“Os hospitais e os sistemas de saúde em geral continuam extremamente movimentados em geral, mas a vaga de verão causada pelas [estirpes] BA.4 e BA.5 [da variante Ómicron] está a desacelerar e a doença grave direta resultante da covid tem agora uma proporção muito menor”, explicou, num comunicado.
Segundo o governo britânico, os casos graves, número de mortes e níveis de contágio diminuíram e, apesar de existir o risco de novos surtos e de um aumento de casos devido às estirpes BA 4.6 e BA.2.75, não se espera que afetem os serviços de saúde.
O executivo levantou no início deste ano todas as restrições em Inglaterra, incluindo o uso obrigatório de máscaras, isolamento profilático para infetados e testes para viajantes internacionais, apesar do avanço da variante Ómicron, considerada a mais transmissível até agora.
O primeiro-ministro, Boris Johnson, invocou na altura que o sucesso da campanha de vacinação e a descoberta de novos tratamentos para manter o vírus sob controlo permitiam avançar com o plano “Viver com a covid”.
Os dados mais recentes relativos a Inglaterra indicavam que nos sete dias até 19 de agosto foram registados 30.318 casos e 620 mortes de covid-19, menos 25,1% e 28,2% do que nos sete dias anteriores, e a tendência nas hospitalizações também estava em queda de 20% a 22 de agosto.
Ao todo, 69,2% da população com mais de 12 anos já foi imunizada com três doses de uma vacina, 88,1% receberam duas doses e 93,5% apenas uma toma.
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