De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 2.630 para 2.704, enquanto os infetados com o vírus da covid-19 passaram de 78.194 para 81.307.
O número total de doentes recuperados aumentou de 29.453 para 31.078.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença no continente, com 1.397 mortos e 26.412 infetados com vírus da covid-19.
Na África Ocidental há 490 mortos e 23.596 infeções, enquanto a África Austral contabiliza 280 mortos e 15.544 casos, quase todos concentrados num único país, a África do Sul (14.335).
Seis países — África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos, Nigéria e Gana – concentram cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus no continente e mais de dois terços das mortes associadas à doença.
O Egito é o país com mais mortos (612) e tem 11.719 casos, seguindo-se a Argélia, que 542 mortos e 6.821 infetados.
A África do Sul tornou-se o terceiro com mais mortos (261), continuando a ser o país do continente com mais casos de covid-19, com 14.335 infetados.
Marrocos totaliza 192 vítimas mortais e 6.741 casos, a Nigéria tem 176 mortos e 5.621 casos, enquanto o Gana tem 29 mortos, mas é o quinto país com mais casos (5.735).
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 913 casos, e regista três mortos.
Cabo Verde tem 328 infeções e três mortos e São Tomé e Príncipe regista 235 casos e sete mortos.
Moçambique conta com 129 doentes infetados e Angola tem 48 casos confirmados de covid-19 e dois mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 522 casos positivos de infeção e seis mortos, segundo o África CDC.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 310 mil mortos e infetou mais de 4,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,6 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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