Num comunicado enviado no final do mês passado, o grupo indica que agendou três manifestações para o dia 03 de dezembro (quinta-feira), pelas 15:00, na Avenida dos Aliados no Porto, na Praça do Comércio, em Lisboa e na Doca de Faro.
“Queremos contribuir com a identificação das medidas que realmente façam sentido e que irão permitir servir como tábua de salvação para todo um setor”, lê-se na nota, em que a plataforma diz ainda que pretende “evitar o colapso deste tecido empresarial, de um número elevadíssimo de postos de trabalho, e de um setor de atividade que é vital para a economia”.
O movimento assegura ainda que no ano passado contribuiu “em 15% para o PIB [Produto Interno Bruto]” e que o que está a pedir “neste momento é muito inferior” ao montante que o setor do turismo pagou de “impostos ao longo desta última década. E será uma fatura muito mais pequena, quando comparado com o custo que o país terá de pagar se estas empresas e postos de trabalho desaparecerem”, refere.
“Não estamos a pedir nada que não tenhamos já pago em impostos, e que não queiramos voltar a pagar no futuro. Mas para isso precisamos de sobreviver a este ‘tsunami’ financeiro e precisamos de medidas que sejam realmente eficazes e com aplicação no imediato”, apelou a organização.
O movimento SalvarOturismo pede assim o ‘lay-off’ simplificado e a redução do IVA em 50% até setembro de 2021, para empresas com quebras superiores a 35%.
Além disso, apela a que sejam concedidos apoios a fundo perdido que compensem 20% da quebra da faturação, “sendo utilizado 50% desse valor para compensar a perda de rendimentos dos trabalhadores” e a isenção na TSU dos sócios-gerentes até setembro do próximo ano.
Para a plataforma, é também importante a isenção do Pagamento por Conta e Pagamento Especial por conta no ano de 2020 e outras medidas específicas para certos subsetores e questões como seguros, taxas, rendas e subsídios.
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